Show do Iron Maiden em São Paulo

Todas as imagens publicadas são minhas.
Ontem, 26 de março de 2011, o Iron fez mais uma primorosa apresentação em São Paulo. A relação de musicas ( veja abaixo) priorizaram o disco novo The Final Frontier, lançado em 2010 que na minha opinião é muito bom para variar. Mas também tivemos muitos clássicos com The Number of the Beast, Hallowed Be Thy Name  e  Running Free. Tocaram por duas horas que pareceram 15 minutos. Passou voando. É muita música boa que eles criaram. Têm música para muitas horas de show.

Ontem também foi a primeira vez que tive a oportunidade de acompanhar o show bem perto e pude ver detalhes que nunca havia reparado. Para isso comprei o ingresso VIP e fiquei 8 horas de pé literalmente disputando minha posição. Posso falar sem vergonha que essa é a minha banda preferida. Assistir o Iron é algo que me faz muito  bem. No dia que eles não mais existirem vão me fazer muita falta.

O Iron hoje parece uma grande família. Todos são amigos de longa data, alguns como Dave Murray e Adrian Smith se conheceram desde muito jovens, e já tocavam juntos antes do Iron. Parece que não há inveja entre eles ( coisa muito comum no meio artístico). Cada integrante tem espaço e apoio para deixar sua marca em cada uma das músicas. Isso resulta numa interação no palco perfeita. Além disso, a interação da banda com o público brasileiro é muito boa. Existe muita cumplicidade na relação. Eles gostam de tocar aqui e o público ( me incluo aqui) gosta do show. Casamento perfeito. 

Essa interação acontece também no Japão. O primeiro disco oficial ao vivo foi o Made in Japan e aconteceu justamente pela forte interação da banda com o público de la. Isso mereceu destaque no show de ontem, visto que a banda estava indo para o Japão no dia do terremoto e foi avisada a tempo de não pousar o avião e retornar. Alias, falando em Bruce Dickinson o cara esta mais teatral a cada ano que passa. Ele consegue estabeler um contato com o público muito intenso em decorrência dessa habilidade. Teve uma hora do show que ele sentou no palco como que diz  falem, sou todo ouvidos.

O Bruce deu destaque aos franceses pelo trabalho na Líbia. Destacou que todas as raças são como irmãos antes de começar a música Blood Brothers. Mas um indicador de que a amizade é um valor muito presente na banda.

Formação atual e um pouco da história de cada integrante.

Bruce Dickinson – Vocalista e piloto do avião. Na banda desde 1982, no disco The Number Of the Beast substituindo o antigo vocalista Paul Di'Anno. Fez uma carreira Solo retornando ao Iron em 1999. 

Dave Murray -  Pode  ser considerado uns dos fundadores da banda porque foi convidado pelo Steve Harris a se juntar a banda em uma época que o Iron enfrentava uma crise enorme culminada com a saída do Dennis Wilcock . O próprio Steve Harris considera que a banda recomeçou de novo a partir dali 

Adrian Smith- Lançado na banda no segundo disco, grande amigo de Dave Murray, tentou carreira solo em 1990 mas acabou voltando ao Iron em 1999. 

Janick Gers – Na banda desde 1989, entrou no lugar de Adrian Smith. Continuou na banda após seu retorno em 1999 fazendo o Iron ter 3 guitarristas pela primeira vez em sua história. 

Steve Harris- Fundador e grande mentor da banda. Esse cara é a alma do Iron. Resolveu abandonar sua antiga banda The Gypsies porque eles não deixavam ele escrever as letras. Nasceu ai o Iron Maiden.

Nicko McBrain - Na banda desde 1983 no disco Peace of Mind substituindo Clive Burr

Relação das músicas tocadas no Show.

"Satellite 15... "

'The Final Frontier"

"El Dorado"

"2 Minutes to Midnight"

"The Talisman"

"Coming Home"

"Dance of Death"

"The Trooper"

"The Wickerman"

"Blood Brothers"

"When the Wild Wind Blows"

"The Evil That Men Do"

"Fear of the Dark"

"Iron Maiden"

"The Number of the Beast"

"Hallowed Be Thy Name"

"Running Free"